Meu interesse por vampiros ressucitou depois de uma reportagem que li na ME, tratando de casos reais de pessoas que foram consideradas vampiras. Resolvi então escrever sobre o que circula sobre essas criaturas tão fascinantes e que tem sede por sangue alheio.
Histórias sobre os sugadores de sangue vem desde a antiguidade. Povos da Mesopotâmia, Grécia e Roma antiga já eram recheadas desses contos. Mas foi na Europa, que isso realmente ganhou destaque, a comoção com o assunto era tanta que muitas pessoas chegaram a ser mortas por serem acusadas de serem vampiras e também caixões serem violados para cravar a estaca no peito dos cadáveres.
Quando eu era novinha, eu era viciada em assistir "Entrevista com o Vampiro", acho que foi quando despertou meu interesse nesse mito. O filme é baseado em um livro de Anne Rice. Onde eles não temem crucifixo , e muito menos alho,e só a luz do Sol que os transformavam em pó. Eu ainda tenho uma paixão nessa área de horror e tal por "A Família Addams", e não é o filme ( Não me agradou nem um pouco), é o seriado de 64... Nossa, todo em preto-e-branco e com um gostinho delicioso de comédia.
Dependendo da região são criados diversos tipos de vampiros:
Krvopijac - São vampiros búlgaros, eles tem apenas uma narina e a lingua pontiaguda, de resto se parecem com vampiros norma.Segundo o mito, se colocado rosas no seu sepulcro ele pode ser imobilizado.
Kiang Shi - Atacam na China e é dono de um hálito venenoso, olhos vermelhos, pele esverdeada e unhas longas. O único modo de pará-lo é com uma porção de arroz.
Lamia - É da Grécia antiga, sendo que foi uma das amantes de Zeus, segundo a mitologia, sugava o sangue de crianças. Era imortal com a cabeça e torso de mulher e a parte inferior de serpente.
Entre outros, lógico.
Segundo a lenda original, o vampiro era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago ou um suicida. Eles não possuiam sombra, nem se refletiam em espelhos, se transformavam em morcego. Durante o dia, eles dormiam em seus caixões e à noite bebiam sangue humano. Depois da pessoa morrer tendo sido mordida por esse ser, ela se transformava no mesmo. Essas criaturas só podiam ser mortas das seguintes formas: transpassar uma estaca em seu coração,decaptá-lo ou queimar seu sangue.
O mais incrível é que esse tema realmente é fascinante para diversas áreas , como na música (Rita lee, Cradle of Filth, Theatre des Vampires e Caetano são uns que tem músicas sobre esses seres), na literatura ("Prazeres malditos" da Laurrel K. Hamilton, "Entrevista com o Vampiro" de Anne Rice , entre tantos outros exemplos), no cinema e muito mais. Vou terminar por aqui com um poema de Baudelaire sobre esses tão encantadores mortos-vivos:
Histórias sobre os sugadores de sangue vem desde a antiguidade. Povos da Mesopotâmia, Grécia e Roma antiga já eram recheadas desses contos. Mas foi na Europa, que isso realmente ganhou destaque, a comoção com o assunto era tanta que muitas pessoas chegaram a ser mortas por serem acusadas de serem vampiras e também caixões serem violados para cravar a estaca no peito dos cadáveres.
Quando eu era novinha, eu era viciada em assistir "Entrevista com o Vampiro", acho que foi quando despertou meu interesse nesse mito. O filme é baseado em um livro de Anne Rice. Onde eles não temem crucifixo , e muito menos alho,e só a luz do Sol que os transformavam em pó. Eu ainda tenho uma paixão nessa área de horror e tal por "A Família Addams", e não é o filme ( Não me agradou nem um pouco), é o seriado de 64... Nossa, todo em preto-e-branco e com um gostinho delicioso de comédia.
Dependendo da região são criados diversos tipos de vampiros:
Krvopijac - São vampiros búlgaros, eles tem apenas uma narina e a lingua pontiaguda, de resto se parecem com vampiros norma.Segundo o mito, se colocado rosas no seu sepulcro ele pode ser imobilizado.
Kiang Shi - Atacam na China e é dono de um hálito venenoso, olhos vermelhos, pele esverdeada e unhas longas. O único modo de pará-lo é com uma porção de arroz.
Lamia - É da Grécia antiga, sendo que foi uma das amantes de Zeus, segundo a mitologia, sugava o sangue de crianças. Era imortal com a cabeça e torso de mulher e a parte inferior de serpente.
Entre outros, lógico.
Segundo a lenda original, o vampiro era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago ou um suicida. Eles não possuiam sombra, nem se refletiam em espelhos, se transformavam em morcego. Durante o dia, eles dormiam em seus caixões e à noite bebiam sangue humano. Depois da pessoa morrer tendo sido mordida por esse ser, ela se transformava no mesmo. Essas criaturas só podiam ser mortas das seguintes formas: transpassar uma estaca em seu coração,decaptá-lo ou queimar seu sangue.
O mais incrível é que esse tema realmente é fascinante para diversas áreas , como na música (Rita lee, Cradle of Filth, Theatre des Vampires e Caetano são uns que tem músicas sobre esses seres), na literatura ("Prazeres malditos" da Laurrel K. Hamilton, "Entrevista com o Vampiro" de Anne Rice , entre tantos outros exemplos), no cinema e muito mais. Vou terminar por aqui com um poema de Baudelaire sobre esses tão encantadores mortos-vivos:
O Vampiro
Tu que, como uma punhalada,
Em meu coração penetraste
Tu que, qual furiosa manada
De demônios, ardente, ousaste,
De meu espírito humilhado,
Fazer teu leito e possessão
- Infame à qual estou atado
Como o galé ao seu grilhão,
Como ao baralho ao jogador,
Como à carniça o parasita,
Como à garrafa o bebedor
- Maldita sejas tu, maldita!
Supliquei ao gládio veloz
Que a liberdade me alcançasse,
E ao vento, pérfido algoz,
Que a covardia me amparasse.
Ai de mim! Com mofa e desdém,
Ambos me disseram então:
"Digno não és de que ninguém,
Jamais te arranque à escravidão,
Imbecil! - se de teu retiro
Te libertássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!"
Certa noite bem junto a uma horrenda judia,
Como ao longo de um morto outro morto estendido,
Pus-me a pensar ao pé deste corpo vendido
Na beleza infeliz que aos olhos me fugia.
Eu lhe evocava a esplêndida altivez nativa,
O olhar de intensa luz e de graças armado,
O cabelo a servir-lhe de elmo perfumado
E cuja súbita lembrança o amor se aviva.
Pois com fervor seu nobre corpo eu beijaria
E dos réus frescos pés às tuas negras tranças
Abriria o tesouro das carícias mansas,
Se uma noite, ao rolar de uma lágrima esguia,
Pudesses, tu, que apenas esse fel destilas,
Ofuscar o esplendor de tuas frias pupilas.
Tu que, como uma punhalada,
Em meu coração penetraste
Tu que, qual furiosa manada
De demônios, ardente, ousaste,
De meu espírito humilhado,
Fazer teu leito e possessão
- Infame à qual estou atado
Como o galé ao seu grilhão,
Como ao baralho ao jogador,
Como à carniça o parasita,
Como à garrafa o bebedor
- Maldita sejas tu, maldita!
Supliquei ao gládio veloz
Que a liberdade me alcançasse,
E ao vento, pérfido algoz,
Que a covardia me amparasse.
Ai de mim! Com mofa e desdém,
Ambos me disseram então:
"Digno não és de que ninguém,
Jamais te arranque à escravidão,
Imbecil! - se de teu retiro
Te libertássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!"
Certa noite bem junto a uma horrenda judia,
Como ao longo de um morto outro morto estendido,
Pus-me a pensar ao pé deste corpo vendido
Na beleza infeliz que aos olhos me fugia.
Eu lhe evocava a esplêndida altivez nativa,
O olhar de intensa luz e de graças armado,
O cabelo a servir-lhe de elmo perfumado
E cuja súbita lembrança o amor se aviva.
Pois com fervor seu nobre corpo eu beijaria
E dos réus frescos pés às tuas negras tranças
Abriria o tesouro das carícias mansas,
Se uma noite, ao rolar de uma lágrima esguia,
Pudesses, tu, que apenas esse fel destilas,
Ofuscar o esplendor de tuas frias pupilas.